terça-feira, março 01, 2011

Rise Against em São Paulo: uma não-resenha




Sábado, 26.02.2011 - Um dia que muitos fãs paulistas de hardcore melódico esperavam por anos, pois finalmente uma das principais bandas do gênero tocava na terra da garoa. Sim, estou falando de Rise Against.

Como fã da banda da época pré "The Sufferer and the Witness", eu posso dizer que minha adolescência (e o final dela). Mesmo que o último trabalho não tenha me agradado (o fraquíssimo - opinião pessoal - Appeal to Reason, de 2008), eu me senti na obrigação de ir ao show. Como eu disse no último dia do meme das antigas, em 2011 eu queria (quero) ir a mais shows, então lá estava eu, junto com toda a galera que perdeu uns 2 quilos (ou mais) de tanto suar nesse show.

Vamos aos fatos, desde o começo: Cheguei no Carioca por volta das 17 horas. Eu queria chegar mais cedo, porém a chuva que caiu no meu bairro impossibilitou isso. Para minha surpresa, aquela mesma chuva não atingiu a região de Pinheiros. Enfim, para quem não conhece a casa, ela está situada na Cardeal Arcoverde. Eu não sou um dos maiores apreciadores da casa, mas prefiro o Carioca ao Credicard Hall - escolha baseada puramente na localização.

Chegando no local, eu fui olhar a fila. Fui até a entrada da casa e voltei até o final da fila, que já estava quase na esquina da Cardeal com a Teodoro Sampaio. Outra coisa que me deixouespantado foi a quantidade de policiais pela região - será que alguém falou que todos nós éramos roqueiros malucos drogados e violentos? Talvez.

Enfim, fui para o final da fila. Comprei uma cerveja e... Apareceu o Leandro. Ele estava na fila desde às 15 horas e só tinha umas 30 pessoas na frente dele. Well, obviously eu tive que "furar a fila" e fui lá pra frente. Conheci o Mark, a Dri e mais uma galera da comunidade do Rise Against no Orkut - eu disse que escutava a banda desde o final da adolescência, né? - e fiquei por lá. Conversando, bebendo, escutando Bon Jovi (que o tio do bar colocou pra rolar). Antes da casa abrir, ainda encontrei o Maurício Santana - aka Tux para os mais íntimos. Conversamos um pouco e quando eu voltei pra fila, a casa abriu.

Por incrível que pareça, não houve corre-corre para uma melhor posição - como aconteceu no show de 2008 do Paramore, em que o portão do Credicard Hall abriu e a galera voou lá pra grade. A galera entrava, era revistada, às vezes esperava os amigos... Mas nada de gente correndo pra se amontoar lá na frente. É o hardcore, né? Pois bem.

Fui até o caixa comprar cerveja. Quando fui indo em direção ao palco, o Good Intentions já se preparava para tocar. Com um set curto e com pouco discurso - algo normal nos shows da banda. E eles tocaram um cover de uma das minhas músicas preferidas do Gorilla Biscuits: Start Today.

Acaba o show, eu vou pegar outra cerveja. Nisso, um telão desce na frente do palco e começa a exibir o jogo do Santos. Após uns 20 minutos de jogo, eis que recolhem o telão e a banda Berri Txarrak sobe ao palco. Confesso que não procurei saber nada sobre a banda antes, mas eles me agradaram. Agora, preciso lembrar de escutar com calma para ver se eu gosto mesmo ou não. O destaque aqui foi para a última música, que teve a participação do Tim, vocalista do Rise Against.

Show acabado, galera já meio acabada. O local já começava a encher. Peguei mais uma cerveja e fui falar com o Bacon. Nisso, a gente falou com a galera e conseguimos acesso ao pit dos fotógrafos para tirar algumas fotos. >:)

Quando o Rise deu sinal de que ia entrar no palco, a galera que tava meio acabada surtou. Começaram a pular, gente caindo no pit, seguranças enlouquecendo. O calor já sufocava boa parte das pessoas e o chão estava molhado. Não era cerveja, não era água: era suor. Dó de quem caiu no chão.

Enfim, depois da terceira música os seguranças - educados, por sinal, coisa difícil de rolar nas casas de shows aqui de São Paulo - pediram para a gente sair do pit. Nisso, quando eu estava indo lá no caixa para comprar mais cerveja, eu encontrei a Lucianna e o Danilo, namorado dela. Cumprimentei os dois e fui pro caixa. Chegando lá perto, encontrei o Shamil, a Pri, a Bruna e o Sandro. Troquei ideia com eles um pouco e me mandei pro caixa. Comprei cerveja e encontrei a Karen. A maioria da galera - pelo menos os mais velhos - estava tudo no fundo... e eu fiquei por lá também.

Mesmo lá no fundo a casa estava cheia. Pessoas passavam pingando suor. Alguns caras já não aguentavam mais e tiraram as camisetas. Quem foi de calça achando que ia chover ou fazer frio (tipo o babaca aqui) tomou no cu grandão. Citação especial: na minha unica ida ao banheiro, quando o show do Rise já estava pela metade, eu vi uma menina tirar a camiseta, torcê-la e colocá-la de volta.

E assim o show prosseguiu. A galera vibrava a cada acorde, cantava junto... Bom, pelo menos as músicas novas eles cantavam. Mas eu tive a sensação do show ter sido extremamente curto, principalmente para uma banda que está indo para o sexto disco.

O Rene - que eu não vi no show - mesmo citou na comunidade que o show superou as expectativas. Acontece que eu não tinha expectativa nenhuma de ser um show foda. Da mesma forma que o Yargo - outro que eu também não vi - falou no Twitter: "já vi shows melhores." E cito um só pra vocês lembrarem: Circle Jerks. Não estão satisfeitos? Também teve o do Boucing Souls. Goldfinger e Reel Big Fish? Check. Isso sem esquecer, claro, do show do Story of The Year, tanto o acústico quanto o normal. TODOSCHORA.

Conclusão: Valeu, Rise Against. Vocês fizeram um show que superou as minhas expectativas, mas no balanço geral, não me deixaram com vontade de ir em outro - nem pelo saudosismo.

Agradecimentos especiais: Bubu, que eu só vi depois do show; Lari e Brunno, pois conseguimos o feito de amnter uma conversa por 15 minutos sem falar de video-game; os cariocas da comunidade; Lipe, que também estava lá... e toda a galera que eu vi por lá. :)

5 comentários:

  1. Cara, acho que te vi passando pela pista uma vez...hauahu!

    Sobre o meu comentário na comunidade, minhas expectativas eram bem baixas. Já fazia um tempo que eu não ouvia RA com o mesmo entusiasmo.

    Um dia a gente ainda se encontra nos shows da vida.

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  2. Eu não vi vc, não fui ao show e não fui citada!hauahauhauaha
    Mas acho que entendo o que vc quer dizer...eu tb achava que, dpois de tantos anos curtindo Rise, fosse enlouquecer prá vê-los...no fim das contas, não fiz esforço algum prá ir ver o show...Enfim, o Rise me trouxe mta coisa boa, inclusive, os amigos que fiz na comunidade do orkut!
    =D

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  3. Exato Sils, o problema é que fizemos tanto Hype em cima desse show que no fim das contas 'não valeu de muita coisa'.
    Mas foi um prazer conhecer o pessoal da comunidade (os poucos que eu vi).
    *O Bruno e o Leandro não contam pq são velhos de guerra, o Leandro principalmente todo show a gente tá junto.*

    A Lu eu conheci no Street Bulldogs.
    x)

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  4. E o beijo pra quem não curte, não foi, mas leu o post e tá comentando? :P
    hahahaha

    Faz muito tempo que não vou a um show =/

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  5. Cara... não sei em SP, mas em Curitiba o Show foi animal e se tiver outro com certeza eu vou! Até porque o último CD deles "Endgame" ficou MUITO bom!

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